CHILE: Santiago-Pichilemu


         Inicialmente, uma parada em Mendoza, Argentina, por dois dias; depois, visitar nossos amigos Hugo e Angélica em Santiago, Chile.
         Visita e hospedagem que se estenderam até Pichilemu, uma praia banhada pelo Pacífico, a 225 quilômetros a sudoeste de Santiago. Confesso que desconhecia sua existência, mas é um importante pólo turístico da região o ano todo. Com ótima infra-estrutura, recebe milhares de turistas, atraídos por sua bela paisagem recortada de rochedos e por sua praia movimentada, principalmente em época de torneios de surf.
         Chamada de A Capital do Surf, por sediar uma das etapas do Campeonato Mundial, Pichilemu possui diversas praias para a prática do esporte, destacando-se as de Infiernillo (a cerca de mil metros do centro do povoado); La Puntilla (em frente ao povoado) e a mais famosa, Punta de Lobos, mais ao Sul (sete quilômetros), onde o surfista pode se deparar com ondas de até dois metros e meio de altura.
         Em Santiago, também tivemos a grata satisfação de nos encontrarmos com outro amigo, o Jorge, com quem dividimos mais de mil quilômetros, quando fomos a Ushuaia, em janeiro de 2012 (link: http://horizontesemfim-horizontesemfim.blogspot.com.br/p/ushuaia-um-lugar-no-fim-do-mundo_24.html).
         Depois de Pichilemu e, já em retorno, seguimos pelo litoral até Valparaíso e Viña Del Mar; subimos a 3.200 m.s.n.m até a fronteira com a Argentina (Paso Los Libertadores); continuando por Mendoza, Rosário; Rivera, no Uruguay até, finalmente, chegarmos em casa no final do  dia 27 de janeiro de 2014.
         Vinte e dois dias fora de casa e 6.056 quilômetros percorridos.

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05/01/2014
Uruguaiana-RS
         Novas cores ao amanhecer, logo depois das seis e meia ...


         Passo Fundo, Carazinho, Panambi...
         A BR-285 até Ijui está em bom estado. De Ijui a Jóia, se alterna entre longos trechos com reparos mal feitos, pequenos buracos e ranhuras. De Jóia a Santiago(RS), onde paramos para almoçar, a rodovia está em péssimas condições de trafegabilidade (ranhuras, remendos mal feitos).  Condição que se estende também, até Alegrete, embora em menor freqüência.
           Ponte Gal. Osório, sobre o Rio Ibicuí, em Manoel Viana-RS




         A BR-290 de Alegrete a Uruguaiana está em boas condições.


         Em Santiago (RS), encontramos o também motociclista Luciano (Empresa de Alimentos Josapar de Itaqui-RS) que nos deu informações importantes sobre a rodovia até Alegrete. Agradecemos e deixamos nosso abraço e o desejo de boas viagens. 
         Chegando a Uruguaiana, pernoitamos no Motel Los Andes, na entrada da cidade, onde pedimos um X como janta, através de um tele-entrega.
         Boas acomodações. Quarto com banheira de hidromassagem.
         Preço do pernoite: R$ 87,00 sem café-da-manhã.
         Até Uruguaiana rodamos 715 quilômetros.

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 06/01/2014
Uruguaiana(RS)-San Francisco(Ar)
 
         Informados na noite anterior, de que a aduana em Paso de Los Libres somente abriria às nove da manhã, não tivemos pressa em levantarmos.
         Aduana abrir às nove da manhã: E se a informação não estava correta?
         Na dúvida, resolvemos sair; nem tão cedo que nos obrigasse a esperar muito e nem tão tarde que, se abrisse antes do horário poderia atrasar nossa viagem mais do que já estava atrasada.
         Às 07:57, na cabeceira da Ponte Internacional Uruguaiana-Paso de Los Libres, em Uruguaiana paramos para uma foto, tirada pelo Carlos, amante da fotografia e que também trabalha com edição de fotos e filmagens. A ele, nosso abraço.


         A ponte, conhecida como a Ponte da Integração, com 1.419 metros de extensão, foi inaugurada em 1947 pelos presidentes: Eurico Gaspar Dutra (Brasil) e Juan Domingos Perón (Argentina).
         Recebeu dois nomes: no lado brasileiro, Ponte Internacional Getúlio Vargas; no lado argentino, Puente Agustin Pedro Justo. À época de sua construção foi considerada a maior obra de engenharia da América Latina.


        Atravessamos a ponte internacional sobre o Rio Uruguai e chegamos à aduana argentina, QUE atende 24 horas POR DIA!
         Recebemos excelente atendimento por parte da Flávia, funcionária da aduana.
          Ainda no estacionamento, conhecemos um casal de motociclistas de Garibaldi(RS), que estava em viagem a Ushuaia.
         Anexa à aduana, há uma casa de câmbio cujo horário de funcionamento não é o mesmo da aduana.


         Abastecida a moto no YPF a cem metros da aduana, seguimos na direção de Federal.

 




 


         Em Estación San Jaime, a 85 quilômetros antes de Federal, paramos em um Posto de Serviço para abastecermos a moto. Não havia nafta. Seguimos. Tínhamos combustível para irmos além de Federal. A parada foi por mera precaução.
         Em Federal, fechando 960 quilômetros rodados desde casa, paramos para almoçar e abastecer a moto.
         Cento e sessenta e cinco quilômetros adiante, fazíamos a travessia sob o rio Paraná, através do túnel Raúl Uganda-Carlos Sylvestre Begnis.





         O túnel leva esse nome em homenagem aos governadores de Entre Rios e Santa Fé (respectivamente), que, em 1960 subscreveram o tratado provincial que deu início à construção dessa majestosa obra de engenharia.
         Com mais de 2.900 metros de extensão e profundidade média de 14 metros, esse túnel une as cidades de Paraná e a ilha de Santa Cãndida, em Santa Fé, na Argentina.
         Hoje, paga-se $ 10,00 (pesos argentinos) pela travessia.
         Lembrando da viagem de janeiro de 2011 (reportagem “Além da Cordilheira”), quando pagamos $ 5,00 (pesos argentinos), podemos observar que a inflação está sendo cruel com nossos vizinhos.
        Mais alguns quilômetros e cruzávamos a ponte sobre a Laguna Setúbal.
 
















         No final do dia, tendo rodado pouco mais de 600 quilômetros e a 1.283 quilômetros de casa, paramos em San Francisco, onde nos hospedamos na entrada da cidade (lado esquerdo no sentido Federal-San Francisco: Hotel La Negra, com direito a uma Quilmes durante o happy hour.





        Para a janta, pedimos um X para cada um. Pedido feito pela proprietária do hotel, Sra. Liliane, e prontamente entregue por um moto boy no próprio quarto. Não há restaurante nas proximidades do hotel.

         Os quartos, com Wi-fi, são dispostos como em um motel, com a diferença de que ficam no andar de cima e o acesso é através de uma escada interna a partir da garagem que fica no andar térreo. A garagem, com piso de lajota antiderrapante está muito bem protegida.

         Preço do pernoite: $ 340 (pesos argentinos).

          Boas acomodações e ótimo atendimento.



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 07/01/2014

San Francisco (Ar)-Mendoza(Ar) 

 


         Saímos de San Francisco às 06h:50min. O café seria servido às 7h, mas não quisemos esperar. Queríamos compensar na estrada o tempo perdido no dia anterior.

         Abastecemos e tomamos café em um Posto YPF na saída e seguimos na direção de Mendoza.

         Almoçamos em Rio Cuarto em um Comedor anexo ao Posto YPF, onde abastecemos a moto também. Muito bom atendimento e bom almoço (pasta a suprema, com bife de frango grelhado, acompanhado de uma salada mista).

         Preço do almoço: $ 136 (pesos argentinos).

         Raramente, enquanto estamos na estrada, encontramos um lugar que sirva cardápio desse gênero. Normalmente nossos almoços são um sanduíche ou torrada e um achocolatado, deixando para a noite, compensarmos com um jantar mais elaborado. Não podíamos deixar passar essa oportunidade...

         Recompostos, seguimos.









         Em Mendoza, hospedamo-nos no Apart Hotel Home, mas tivemos que deixar a moto em uma garagem frente a outro hotel da rede, a duas quadras de distância. Difícil de manobrar devido ao trânsito intenso e às vias de mão única.
         Para ingressar na cidade, basta seguir reto (para quem vem de San Martin e logo estará na Av. Colón - ou Colónia, como às vezes está identificada nas placas). Lugar de muito movimento e de várias opções de pernoite e alimentação. Para facilitar nossa vida, preferimos contratar um taxi que nos guiou até o hotel sugerido.



         O centro de Mendoza (Av Cólon; Av San Martin) possui muitos hotéis, atendendo aos diferentes bolsos e com diferentes graus de conforto. Todos próximos a bares, restaurantes e lavanderias.
         Chegamos ao final da tarde e cansados, devido ao excessivo calor que vínhamos enfrentando nos últimos dois dias. Em um momento, enquanto rodávamos pela auto-pista que nos conduz a Mendoza, conferi a temperatura no painel da moto: 41ºC.
         Como disse, estávamos cansados e não queríamos nos movimentar muito (de moto) àquela hora.
         O plano era permanecermos por pelo menos dois dias inteiros em Mendoza. E foi o que fizemos.
         O trecho entre Villa Mercedes e Mendoza é de extensas retas, assentadas sobre uma rodovia em excelentes condições, alternando com a auto-pista. A viagem foi tranqüila. Tanto que, conseguimos rodar 798 quilômetros nesse dia, completando 2.127 quilômetros ate aqui.
         Preço do pernoite: $ 350 (pesos argentinos).

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08/01/2014

Mendoza (Ar)



          Levantamos às 8 e meia e saímos para um café em uma lancheria próxima (Bookafé-Av. Colón, 414).

          Café simples, à nossa escolha, mas o suficiente para renovar nossas forças (torrada, café com leite...). Excelente atendimento, com direito a “café estilizado”.




         Do outro lado da Av Colón, um pouco mais abaixo, há um restaurante de comida vegetariana. Servem almoço a preço acessível e possui bom atendimento (serviço de buffet).

          Caminhando pela San Martin, uma das transversais da Colón, uma das principais vias centrais de Mendoza, o movimento é característico de qualquer cidade grande. Pessoas apressadas, bicicletas, carros, cambistas oferecendo-se para comprar dólares; funcionários de agências de turismo oferecendo passeios...

          Nas vias centrais e em frente de restaurantes e bares, as cadeiras e guarda-sóis são uma característica comum, ocupando o passeio de forma ordenada.




            Praça Montevidéu




         Entramos em uma galeria onde contratamos alguns passeios com a agência Wiphala.
        Para hoje à tarde, duas vinícolas: Bodegas Lopez e Cavas de Don Arturo; uma visita a uma fábrica boutique de azeite de oliva (todos com degustação) e, no final do dia, conhecer um pouco da religiosidade da região vinícola, visitando a Iglesia de Nuestra Señora de Carrodilla.
         Para amanhã, o Memorial Bandera Del Ejercito de los Andes; o Parque San Martin e o Cerro da Vitória. Por último, o Santuário de El Challao.
         Preço total desses passeios, $ 420 (pesos argentinos) para duas pessoas.

       O passeio de hoje teve início às 14h30min e à medida que percorríamos os caminhos até as vinícolas, a guia, muito atenciosa, nos conduzia pela história dessas famílias; algumas, passando os negócios de vinhos de geração a geração; outras, fortes no passado, por alguma razão, hoje, inexistentes.        
         As videiras, dizia ela, recebem a água das montanhas. A água produzida pelo degelo soma-se às águas escassas provenientes das chuvas e é canalizada para as diversas vinhas.         
         Toda a estrutura da canalização é obra do governo e a distribuição das águas para as lavouras é controlada através de diversas pequenas comportas. É trabalho do “tomero”, avisar o período de abertura e fechamento dessas comportas. Como as distâncias são grandes, ele se utilizada de uma motocicleta (antigamente era à cavalo).


         
         Mendoza se localiza em uma zona semi-desértica. A quase totalidade de suas vias são arborizadas. As raízes dessas árvores, geralmente plátanos, são regadas naturalmente através de canais que recebem a água proveniente do degelo da Cordilheira.






         A partir do terremoto de 1861 que devastou Mendoza, a cidade recebeu um novo desenho. Nova arquitetura e traçados mais amplos em suas ruas, além de inúmeras praças para servirem de refúgio na eventualidade de outra catástrofe.


Ruínas da Igreja de São Francisco, destruída pelo terremoto de 1861.
    
    Passeios de hoje:
   Bodegas Lopez, localizada a 20 km de Mendoza, no Departamento de Maipú, distrito de General Gutierrez.

 













         Cavas de Don Arturo, também em Maipu, distrito de Lunlunta, onde se produz excelentes vinhos artesanais destinados quase que exclusivamente à exportação (95% da produção).





             Em suas simplicidade e simpatia, o anfitrião da viña e sua esposa.



         Pasrai, em Maipú, Mendoza, a fábrica boutique de azeite de oliva, com sua grande variedade de azeites compostos (orégano, manjericão, alecrim, alho...).



 

         A empresa também possui sua linha de produtos de beleza (cremes, óleos hidratantes, sabonetes) à base de óleo de oliva, além de produzir uvas passas e tomate seco. 


         Durante esses passeios, ter contato com o processo de fabricação desses produtos é somar a satisfação de conhecer lugares e costumes, a de enriquecer conhecimentos.
         Finalizando o tour, visitamos a Igreja da Nossa Senhora de Carrodilla, a padroeira dos vinhedos.



         Afrescos no muro em frente à igreja.





Alusão ao terremoto de 1861


Pátio interno da Igreja

         O culto surgiu na Espanha, no povoado de Estadilla, quando apareceu a Virgem Maria por volta do século XIII. Sua aparição teria acontecido sobre uma carreta de transporte de vinho, daí seu nome: Nuestra Señora de Carrocilla.
         Segundo alguns, por deformação de pronúncia, tornou-se Nuestra Señora de Carrodilla.
         Carrodilla é um pequeno distrito da Província de Mendoza, localizado ao norte do Departamento de Lujan de Cuyo, divisa com o Departamento de Godoy Cruz. Essa igreja foi uma das poucas construções que resistiram ao terremoto de 1861.
            
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09/01/2014
Mendoza (Ar)
 
         Como eu já dizia em outro relato, quando viajamos perde-se a noção do tempo.
         Mas hoje é sexta-feira, aponta o calendário. O final de semana está aí...
         Às 16h15min saíamos de microônibus para o primeiro passeio do dia: Memorial Bandera Del Ejercito de los Andes, onde assistimos a um vídeo sobre a atuação do General San Martin na campanha militar pela independência dos países andinos da tirania espanhola.






         Descendo por uma rampa, em seu interior, repousam como símbolos da vitória do povo andino, duas bandeiras do exército espanhol, apreendidas durante a guerra pela libertação.
         Não é permitido filmar ou fotografar em seu interior.



 
          O memorial patriótico representa uma homenagem à Bandeira dos Andes, além de servir como reflexão sobre parte da história da Argentina, Chile e Perú.
         Está localizado na Praça Central do Parque Cívico, em frente à casa do Governo mendocino.     


         Sempre acompanhados da simpática guia turística Juliana, que incansável procurava atender a todos que a questionavam, seguimos com o passeio, nos dirigindo ao Parque San Martin.

Portão de acesso, construído em Glasgow, na Escócia e colocado em 1908.
          O Parque se constitui de extensa área verde de cerca de 400 hectares, a oeste da cidade de Mendoza. Compõe-se de aproximadamente 50 mil árvores, divididas em 700 espécies diferentes; caminhos que somam a quinze quilômetros; rico acervo de esculturas; amplo lago artificial e um pequeno zoológico. Este não foi possível visitar por ocasião desse passeio.
          O acesso ao Parque é gratuito e está aberto todos os dias, inclusive feriados, das 08 às 18 hrs, durante o inverno e das 08 às 19hrs durante o verão.
          Fuente de Los Continentes, adquirida em Buenos Aires, através de uma empresa importadora, e produzida na frança. Ao seu redor, possui esculturas representativas da África, da Ásia, da Europa e da América, somente. Isso porque, à época de sua fabricação, a Oceania não era considerada um continente.
 











         Depois do Parque San Martin, o Cerro de la Glória, onde se pode admirar o Monumento al Ejército de los Andes 





         Uma monumental escultura em bronze, assentada sobre uma gigantesca rocha proveniente da Cordilheira. Medindo 16 metros de altura, a obra exalta a epopéia da libertação dos Andes, com cenas da preparação desse exército e outras imagens históricas.






 



         Finalizando o passeio de hoje e nossa estada em Mendoza, visitamos o Santuário de La Virgen de El Challao, localizado no Distrito de Las Heras, e a cinco quilômetros de Mendoza.
       



         O Santuário é formado por uma antiga capela e um moderno anfiteatro. Suas paredes são totalmente envidraçadas e seu interior comporta aproximadamente quatro mil pessoas sentadas.
                                                                                                                                

         Todos os anos, em 11 de fevereiro, centenas de fiéis caminham em peregrinação desde a cidade de Mendoza, até o Santuário.
         O culto teria surgido em 1920, quando uma devota subia freqüentemente a um cerro, em Las Heras, proximidades de Mendoza, com uma imagem da virgem Maria, para rezar o Rosário pelas suas filhas. Mais tarde foi doado um terreno para a construção da capela.

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10/01/2014
Mendoza(Ar)-Santiago(Cl)
 
         Acordamos pouco antes das quatro da manhã e começamos a nos preparar.
         Descemos com toda a tralha até a portaria do hotel e fui buscar a moto a duas quadras daí.
         Carregamos e rapidamente saímos. Eram 05:25.
         Na saída de Mendoza paramos em um YPF para abastecermos a moto.
         Às 05:57 estávamos novamente saindo para a ruta 40.

Passando por Potrerillos.



          Paramos em Uspallata para abastecermos.



         Encontramos um austríaco que estava retornando depois de ter assistido a uma das fases do Rally Dakar. Teve problema com sua KTM devido à diferença de combustível e possivelmente teria de rebocar sua moto até Mendoza.
         Logo estaríamos chegando à fronteira com o Chile (83 km). Porém, até chegarmos lá, continuaríamos subindo; de 1.800 metros (altitude de Uspallata), para 2.400 em Polvareda; 2.980 em Punta de Vacas; 2.580 em Los Penitentes; 2.740 em Puente Del Inca; 2.950, no mirante do Aconcágua; 3.557 em Las Cuevas e 3.200 metros (fronteira com o Chile).  
         Uma das recomendações para quem vai subir a essas altitudes é não ingerir café, bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos. E foi o que fizemos.
          Margeando o Rio Mendoza...

Entre Uspallata e Polvareda.

Túnel entre Uspallata e Polvareda.


 


Proteções contra avalanches entre Uspallata e Polvareda.


Chegando a Polvareda.

Entre Polvareda e Punta de Vacas.
Ponte abandonada entre Polvareda e Punta de Vacas.

Entre Punta de Vacas e Penitentes.

Entre Punta de Vacas e Penitentes.

Chegando a Penitentes.

Penitentes.

Saindo de Penitentes. Ao longe, o Aconcágua com seu pico nevado.



Entre Penitentes e Puente del Inca.

Penitentes a Puente del Inca.

Chegando a Puente del Inca.
  
Rio Horcones, próximo ao mirante do Aconcágua, logo depois de Puente del Inca.

Antes do mirante do Aconcágua.

  
À direita, bilheteria para acesso até o mirante do Aconcágua.


Acesso à bilheteria e ao primeiro estacionamento.
                      
         Na passagem por esses lugares, embora marcantes para o motociclismo de viagem, não nos detivemos. Já havíamos visitado esses pontos quando de nossa viagem em janeiro de 2011 (reportagem “Além da Cordilheira”, nesse blog: http://horizontesemfim-horizontesemfim.blogspot.com.br/p/valparaisochile.html).
            A seguir, no trajeto entre a entrada para o mirante do Aconcágua e o povoado de Las Cuevas, onde pode-se ver as ruínas da antiga estrada de ferro.






Las Cuevas.

Saindo de Las Cuevas.

Antes do túnel Cristo Redentor.

Antes do túnel Cristo Redentor.

Túnel Cristo Redentor, Cordilheira dos Andes, divisa Argentina-Chile,
com 3.900m de extensão e a 3.200m sobre o nível do mar

Cobertizo (proteção contra avalanches.

Interior de um desses cobertizos.

         












         Em Paso Los Libertadores (fronteira com o Chile), ficamos parados cerca de uma hora e quinze minutos. Além do trânsito já ser intenso (sábado), a aduana chilena é minuciosa.



Liberados pela aduana, seguimos.
         Liberados, liguei de uma cabina telefônica para nosso amigo Hugo, combinando a hora aproximada do encontro. O lugar já havia sido determinado.
         Descemos Los Caracolespor dez quilômetros, quando nos deparamos com o trânsito bloqueado por reparos na rodovia. O que nos obrigou a mais de quarenta e cinco minutos de espera. Primeiro contato dessa viagem, com o vento frio da Cordilheira dos Andes.   
     









Final da descida.
         Às 16 horas, iniciávamos a travessia do túnel Chacabuco (com 2.045 metros de extensão), entre Los Andes e Colina, antes de Santiago.



         No final desse túnel, nosso amigo nos esperava, conforme o combinado. Combinado o lugar do encontro; não àquela hora... Ele não admitiu, mas acreditamos que já estava cansado de esperar. E MUITO...



         Por cerca de 50 km o seguimos, até Santiago.







         Às 17h15min chegávamos à sua casa, e a 2.496 quilômetros de nossa casa.
         Iniciava-se, então, o desfrute de sua hospitalidade...


         De Mendoza a Santiago, 367 km.
        IMPORTANTE: Não há postos de abastecimentos entre Uspallata (Argentina) e Guarda Viejas (Chile-depois de Los Caracoles). São 120 quilômetros!

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11 e 12/01/2014
Santiago (Cl)


         Hospedados na casa de nossos amigos, a mordomia corria solta. Pisco sour, pastel de choclo, cerveza, pizzas...
         No sábado, dia 11, um passeio pela cidade, no final da tarde. Pudera, depois de tanto trago...



         No domingo, visita ao Parque Bicentenário, de onde se tem a vista da Gran Torre Santiago (à direita). Com seus 62 andares e 300 metros de altura é o edifício mais alto da América Latina. Abriga um centro comercial, dois hotéis e duas torres de escritórios.





 
         Inaugurado em 2007, possui uma área de 30 hectares, com extensos gramados; vias pavimentadas para caminhadas (com água potável); ciclovias; um belo lago artificial, povoado com peixes, cisnes negros e outras aves; uma grande área para recreação, inclusive um jardim para cegos; restaurante, entre outros atrativos, onde nos finais de tarde e finais de semana famílias desfrutam de sua beleza com segurança.



         O Jorge chegou perto das dez da noite, conforme o combinado.
         Um regalo para ele, mais cerveza, conversa e boas risadas.
         Meia-noite chegou rápido...



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13/01/2014 - terça-feira
Santiago (Cl)
 
         Conseguimos com nossos anfitriões (cortesia deles... Mais mordomia...), dois passes da empresa Turistik para um city tour por Santiago.
         Os ônibus utilizados são de cor vermelha e de dois andares. À medida que o veículo avança, os pontos turísticos são apontados através de um sistema de comunicação interno e individual, com fone de ouvido, cujo idioma pode ser escolhido simplesmente teclando o número correspondente, em um painel situado ao lado do banco junto à janela.
         Há pontos determinados para saída e paradas, começando às 09 horas e trinta minutos da manhã e se encerrando às 18 horas.
         A cada meia hora passa um desses ônibus nas paradas pré-determinadas. Assim, se você já tiver visitado o que queria, em determinada parada, pode aguardar o próximo transporte que poderá deixá-lo na parada seguinte e assim sucessivamente e sem pagar mais.
         Paradas Hop On - Hop Off:
Plaza de Armas - Mercado Central - Plaza de La Constitución - Santa Lucía - Providencia - El Golf /Isidora Goyenechea - El Golf /Sanhattan - Parque Arauco - Hotel Sheraton & Lo Contador - Patio Bellavista - Parque Metropolitano - Museo Nacional de Bellas Artes.
         Os tickets não são vendidos nos ônibus. Devem ser adquiridos em uma das bancas de informações da Empresa Turistik indicadas no link:
         Preço do city tour: $ 20.000 (pesos chilenos) por adulto; $ 5.500 (pesos chilenos) crianças.

         Primeira parada, Pátio Bellavista, porta de entrada do Bairro Bellavista e o ponto de encontro para quem quer um ambiente familiar e tranqüilo, com bares, pubs, livrarias, atividades culturais.









         Depois, uma caminhada pelo arredores, com direito a almoço, passagem pela Plaza de Armas (em reformas) e algumas ruas centrais.







Plaza de Armas (em reformas).






Catedral Metropolitana de Santiago em frente à Plaza de Armas.
Museo de Bellas Artes.
Banheiros públicos subterrâneos.


Rio Mapocho, paralelo à Av. Providencia.

Estacionamento subterrâneo, comum no centro de Santiago.



         No centro de Santiago, o Cerro Santa Luzia deve ser incluído nos passeios pela cidade.


Terraço Neptuno: uma das entradas para o Cerro Santa Luzia.




         Declarado como monumento histórico nacional, no passado o cerro teve posição estratégica durante a conquista espanhola, servindo como importante ponto de observação. Posição que ocupa ainda hoje, porém, desta vez, para deleite dos milhares de turistas que podem ter uma visão de 360º de Santiago, e de parte da Cordilheira dos Andes. 


Mirante de onde se tem a vista da cidade.





         Ao seu redor, o espanhol Don Pedro de Valdivia, fundou Santiago de La Nueva Extremadura em 1541 que, mais tarde, passou a denominar-se simplesmente Santiago, tornando-se a capital do Chile.

Homenagem a Don Pedro de Valdivia, fundador de Santiago.



Castelo Hidalgo.


Quiosque.

         Edificado a 70 metros do nível da rua e com seus mais de 60 mil metros quadrados, divide seu espaço entre pequenas praças, jardins, terraços, mirantes e uma fonte d´água, através de caminhos e escadas de pedra.






  










Escultura à Caupolicán, o maior guerreiro mapuche.

         A arquitetura atual do cerro foi criada por Vicuña Mackenna em 1870, como parte integrante do projeto urbanístico para a cidade de Santiago.




         O acesso ao Cerro SantoLuzia é gratuito, basta apresentar um documento de identidade e assinar o livro de presença. O horário de visitação é das 09 às 19hrs.

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14/01/2014 - quarta-feira
Santiago (Cl)
 
         Hugo e Angélica nos levaram até a vinícola Concha Y Toro a cerca de 30 quilômetros do centro de Santiago.
         Chegamos lá às 11 da manhã. Meia hora depois, iniciávamos a visita com um grupo de brasileiros.



         Degustação de vinhos, admirar as várias castas de uvas,





          visitar a adega Casillero Del Diablo e ouvir sobre sua história (ou lenda?)...

















         Oportunidade em que conhecemos um casal de motociclistas do Brasil, o Ricardo e a Paola, que dessa vez vieram de avião.


          Finalizado o passeio, compramos vinhos, tendo sido muito bem atendidos pelo Jonathan Chavez.
         Saindo, dividimos a despesa do táxi com o Ricardo e a Paola até a estação de metrô.
         Passamos por várias estações, até a parada para Dominico, onde descemos. Eles seguiram, em outra direção, continuando seu passeio, enquanto admirávamos sua desenvoltura e experiência com esse meio de transporte, barato e cheio de rotas. Por indicação deles, tomamos outra linha (também de metrô), a linha vermelha, até a Escuela Militar, nossa parada final.

Uma das estações do metrô, que se alterna em superfície e subterrâneo.
         Ao Ricardo e à Paola, nosso grande abraço, agradecidos da companhia e das “dicas”, esperando vê-los novamente.
          Fomos a pé até a casa de Hugo e Angélica em uma longa e cansativa caminhada sob um Sol implacável, contrariando o combinado com os amigos que se dispunham a irem nos buscar na Estação.
         Caminhar, no entanto é uma das formas de conhecer com mais atenção os vários aspectos da cidade e, sem dúvida, contribuiu muito para a queima forçada das calorias consumidas durante nossa estada em sua casa.

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15/01/2014

Santiago(Cl)-Pichilemu (Cl)




          Saímos de Santiago por volta de onze horas da manhã, hora local.

          Atravessamos Santiago, com um trânsito intenso como em qualquer cidade grande. Abastecemos e seguimos para Pichilemu, passando por Talagante, com uma pequena parada às margens da rodovia em Melipilla.









 
         As queimadas, muitas delas produzidas de forma acidental, são comuns nessa época do ano e causam enormes prejuízos. Em Santiago não conseguimos uma visão limpa da Cordilheira, em razão da densa fumaça produzida por esses incêndios florestais.







         Às 14:50 paramos para fotos junto à represa Rapel, cujo lago de mesmo nome é formado pelos rios Cachapoal e Tinguiririca.







         O Lago Rapel é o maior lago artificial do Chile; lugar de descanso, camping e prática de esportes aquáticos. A sua parte superior é caminho que une as províncias de Melipilla e Cardenal Caro, proximidade da região de Colchagua, terra dos vinhos.
         Depois, seguimos até Litueche onde almoçamos aproximadamente às 15:30hrs.
         A próxima parada foi no destino: Pichilemu, às 17h11min, perfazendo 220 km.
       
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16/01/2014
Pichilemu (Cl) 

         Hoje conhecemos um pouco de Pichilemu, Capital da Província de Cardenal Caro e Capital do Surf.












Antigo Cassino Ross. Hoje, biblioteca pública e galeria de arte.


Parque Ross, com palmeiras centenárias, fontes d´água,
lugar para passeios e descanso.


         Como disse no início da página, há várias praias que possuem ondas que atraem os amantes desse esporte, como a de Infiernillo e de La Puntilla. Mas a mais importante e onde são realizados os campeonatos internacionais é Punta de Lobos. Em certas épocas do ano, em Punta de Lobos é possível avistar lobos marinhos. Daí o seu nome.

Estacionamento em Punta de Lobos.


Punta de Lobos.


         Belas praias e de uma paisagem marcante; mar bravio (característica do Oceano Pacífico) e longo trecho da costa recortada por rochedos.
         Sua população residente, entre urbana e rural atinge pouco mais de dez mil habitantes.




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17/01/2014
Pichilemu(Cl)


         Saímos de moto às onze da manhã para conhecermos alguns lugares próximos a Pichilemu e retornamos perto das oito e meia da noite. Sempre lembrando que aqui anoitece às 09 hrs.
          

         Saindo de Pichilemu, Cahuil, Bucalemu.





         A primeira parada foi para visitarmos as Salinas de Boyeruca. Uma entrada de mar onde, no inverno o Oceano Pacífico deixa duas águas. Aos poucos, essa água evapora, deixando o branco do Sal no imenso quadrilátero formado pelo homem. Como esse sal contém iodo, está pronto para consumo, bastando triturá-lo.



              Caleta Boyeruca.
























         Seguimos, passando por Paredones e chegando a Lolol. Este, pequeno povoado situado no Vale de Colchagua, ainda marcado pelo devastador terremoto de 2010.






         Depois, um rápido passeio pela Viña Santa Cruz, por um pequeno trecho de terra onde se avista um observatório. À noite, os turistas que aqui se hospedam, podem apreciar as estrela enquanto degustam um bom vinho.
        


Observatório.



         As motos se alternavam entre os caminhos, como se estivessem ao encalço uma da outra. Muitas vezes uma sumia, engolida por uma curva, para, em seguida, surgir logo adiante em uma fresta qualquer da estrada.
         Pouco depois das 14hrs ainda no Valle de Colchagua, Santa Cruz (Rafael Casanova, 570), quando paramos na Viña La Posadas, de propriedade do Sr. Eduardo Diaz.






 
         Donos de uma simplicidade e simpatia contagiantes, Eduardo e sua esposa, deixaram-nos à vontade para assumirmos nosso posto: degustadores de vinhos. Evidentemente, com moderação.






         Sua viña que já exportou muito para o Brasil, se recupera dos danos causados pelo terremoto de 2010, que praticamente destruiu toda a estrutura.




         Entretanto, continua se dedicando aos vinhos que, apesar dos revezes, mantém sua excelente qualidade.



         Anexo à Viña, o Sr.Carlos Bonni, um argentino de largo sorriso e de barbas brancas, prepara-se para abrir um restaurante de comida típica Argentina, chamada Cava de Fuegos, em completa simbiose com os vinhos chilenos da Viña La Posadas.




         Seguindo, almoçamos em Santa Cruz às 16hrs à sombra de uma videira centenária.



Praça central em Santa Cruz.


A bela praça central em Santa Cruz.


         O passeio, porém, continuava no retorno: Peradillo, Pumanque, Marchigüe, com “as máquinas”, disputando as distâncias sem pressa.
         Depois de 278 km retornávamos a Pichilemu.



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18/01/2014
Pichilemu (Cl)

         À tardinha saímos caminhado até o centro de Pichilemu para comprarmos alguns souvenirs.










               Hoje foi o dia para provarmos uma sobremesa típica do Chile: mote com huesillos.
         Essa saborosa sobremesa é feita com pêssegos secos. Depois de fervidos são colocados em uma pequena taça e recebem uma calda com trigo cozido.
         Outro prato da região é uma alga comestível, chamada cochayuyo, rica em iodo, encontrada facilmente à beira dos rochedos, próximos à praia. As pessoas passam caminhando pela orla, juntando esses longos e espessos fios (que podem chegar a medir quinze metros de comprimento), formando pequenas amarradas. Alguns desses amarrados são passados ao comércio local. Podem ser consumidos crus ou cozidos. Esse prato não provamos.


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19/01/2014
Pichilemu (Cl)

         Hoje consegui filmar as tuninas furando ondas. Esses animais fazem parte da família dos golfinhos, porém, menores e mais escuros.



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20/01/2014
Pichilemu(Cl)-Viña del Mar(Cl)
 
               Início do retorno para casa.
               Às 10:30 estávamos saindo de Pichilemu
         Nossos amigos nos acompanharam pela costa, por cerca de 100 km, quando paramos para a despedida.





         No abraço, uma sensação de vazio; uma sensação de nostalgia, marcada pelas lembranças agradáveis que compartilhamos.



        
         Mas chegara a hora de retornarmos para casa, onde, no devido tempo, os veríamos novamente em um novo ambiente, em um novo roteiro. Dessa vez, em nosso País.






         Driblando o trânsito intenso de veranistas e de automóveis, seguimos pela litorânea.



             Las Brisas, (cruzar a ponte sobre o rio Maipo) entre Santo Domingo e San Antonio;
 






 
as belas praias de Cartagena, El Tabo, El Quisco, Algorrobo. 
         Em Algorrobo há a maior piscina do mundo. Entretanto, devido a informações desencontradas (se a piscina é privada e se é permitida a entrada e, a quê preço? Valeria a pena?), e como estávamos apenas de passagem, não levamos adiante os planos de conhecê-la.





         Seguindo, passamos por Mirasol, Yeco, Las tabas. Depois, tomamos à esquerda: Peñuelas, Placilla e, finalmente, Valparaíso, ou Valpo, como é comumente conhecida a cidade portuária.

         Nessa viagem, percorremos a chamada costanera, atravessando Valparaíso em um trecho que ainda não conhecíamos (a parte baixa, junto ao porto, outro belíssimo lado de Valpo), chegando finalmente a Viña Del Mar, pouco depois das seis da tarde.






         Hotel Albamar, Av San Martin, 419. Não foi difícil chegarmos até ele.
         Descarregamos, tomamos um banho e fomos jantar.
         De Pichilemu a Viña percorremos 278 km.
         Total percorrido até aqui: 3.330km.
         Hotel com boas acomodações e um bom café-da-manhã.
         Preço do pernoite: US 90,00/casal (ou, equivalente em pesos chilenos)
    A garagem não possui cobertura, mas contém piso de concreto, portão com acionamento da portaria. O lugar é seguro, vigiado através de câmeras.

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21/01/2014
Viña Del Mar (Cl)

         Depois do desayuno, pegamos a moto e fomos percorrer a movimentada costanera em direção a Valparaíso.






Findo o Rally Dakar, as "máquinas" aguardam a liberação
no Porto de Valparaíso
.















À esquerda já se pode ver um dos tradicionais ascensores.



          Paramos por duas ocasiões em belvederes. 





          Farol Punta de Ángeles. Primeiro farol construído no Chile para indicar aos navegantes a entrada para o Porto de Valparaíso, onde, em seu interior, há um pequeno museu.




            Retornando para Viña del Mar...






                Passando por Viña, seguimos para Reñaca...







             Belas imagens entre Reñaca e Concón,..















                  Paramos às 13:18 em Concón, para almoçarmos no restaurante Albatros (para nós, Albatroz). Côngrio com ensalada; e arroz com albacora (um peixe de mar semelhante ao atum) é uma ótima pedida.
                 Restaurante à beira mar com uma visão maravilhosa de pelicanos, gaivotas, patos, barcos ancorados e, um pequeno farol...










              Vista para quem retorna de Concón para Viña del Mar...















            Chegamos ao hotel às 14:20;
            Às 15 hrs estávamos saindo, a pé, por Viña del Mar...







Rio Marga-Marga em Viña del Mar.






Hotel e restaurante em forma de barco.

Trajeto do metrô que une Viña del Mar a Valparaíso.




Cassino Municipal em Viña del Mar.

                Atravessando o Marga-marga, o Castelo Wulff, o Relógio de Flores...








Praia de Caleta Abarca, na avenida que une Viña del Mar a Valparaíso.

Vista a partir de Viña del Mar. Cargueiros atracados no Porto de Valparaíso.




                Relógio de flores que, juntamente com suas belas praças são a característica de Viña del mar, também conhecida como a Cidade Jardim do Chile.
                  E para quem duvida, fica a certeza: o relógio funciona com absoluta precisão.








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23/01/2014
Viña del Mar(Cl)-San Martin (Ar)


         Às 08h45min saímos de Viña Del Mar pela autopista da Ruta 60CH, 


Bandeirinhas coloridas logo depois de Viña del Mar, Ruta 60 CH.

passando por Quillota. 




              Virando à direita, tomamos a Autopista Ruta 5, para Hijuelas


Ao longe, já se avista a Cordilheira.


Ruta 5 CH. Túnel El Calavera, entre Hijuelas e Los Molinos, antes de San Felipe.





Saída do Túnel La Calavera.

         Ruta 5. Parada para abastecermos. 




         Octanagem desconhecida pelos brasileiros (97, 95, 93...). Por que temos uma das piores gasolinas do Mundo? Por que não nos é dada a opção de termos uma gasolina pura?
        Deixando a Ruta 5, tomamos novamente a Ruta 60CH (não mais autopista) na direção de San Felipe.









         Cruzamos por dentro de San Felipe e por dentro de Los Andes, seguindo a partir daí, com cuidado, pela Ruta 60 (reparos em quase toda sua extensão e animais no acostamento) até Guardia Viejas, onde fizemos uma parada para abastecermos e comermos algo, às 11h08min. 




          Trecho entre Los Andes e Guardia Vieja.

















         
















        DICA:
       NÃO ESQUEÇAM QUE NO POVOADO DE GUARDIA VIEJA, A CERCA DE 20 KM DA FRONTEIRA COM A ARGENTINA, HÁ UMA PRAÇA DE PEDÁGIO! GUARDEM DINHEIRO!
        
Praça de Pedágio pouco antes de Guardia Vieja.



           Depois do Pedágio.






Abastecimento em Guardia Vieja.
       
        Até Guardia Vieja havíamos percorrido 170 km a partir de Viña Del Mar e 3.579 de casa.

         
Subindo a Cordilheira dos Andes.




         Paso Los Libertadores.


         



         Um quilômetro depois do Túnel Cristo Redentor, em Las Heras, há o Controle Integrado Argentina-Chile. Na guarita devemos apanhar um pequeno formulário com o número da placa do veículo. Esse pequeno papel deverá ser entregue na Aduana em Los Horcones, Las Cuevas, 10 km adiante.



















Las Heras.


Controle em Las Heras, logo depois do Túnel Cristo Redentor.

Chegando a Las Cuevas.


Las Cuevas.

Las Cuevas.

        Às 13:10 chegávamos ao Paso Fronteiriço Los Horcones, em Las Cuevas, Argentina, de onde saímos somente às 14:32. De Viña até aqui, 222km. Havia muito vento.





         Conhecemos um casal de motociclistas argentinos, retornando de Ushuaia (viagem inicial feita com um grupo com mais 29 motos): Tomaz, do Grupo Motoviajeros, de Bahia Blanca, e sua parceira, Gimena. A eles, nosso abraço e votos de Boas Viagens!



         DICA:
     PARA VEÍCULOS LEVES OS Trâmites de saída da Argentina e ingresso no Chile, são realizados no Paso fronteiriço Los Libertadores; trâmites de saída do Chile e ingresso na Argentina são realizados no Complexo Fronteiriço Los Horcones em Las Cuevas, 10 km depois do Túnel Cristo Redentor.

         Depois dos trâmites, de posse da liberação para entrada na Argentina (pequeno formulário fornecido nessa Aduana de Horcones), passamos pela gendarmeria em Punta de Vacas, a aproximadamente 20 km, onde deixamos o documento.




         Seguimos o trajeto que já conhecíamos: Uspallata, onde paramos para abastecer a moto e fazermos um lanche (dos três postos de serviço, apenas um tinha nafta e não foi o YPF);  Mendoza; San Martin, onde pernoitamos  no Hotel Boutique Delavaca, às margens da Ruta 7.
         Anexo, funciona um restaurante, atendendo pedidos para jantar até às 20h30min.
         Excelentes acomodações e um bom café-da-manhã.
        A moto ficou em segurança, nos fundos do hotel, sob uma pequena cobertura e sobre uma estreita faixa de piso de concreto.
      Preço por pernoite: $ 625,00/casal (pagamento em dinheiro, mas aceitam cartões de crédito).
      Quilometragem percorrida desde casa (RS): 3.870km
      Distância de Viña até San Martin: 462km

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24/01/2014
San Martin(Ar)-Venado Tuerto(Ar)

         Saímos às 08 hrs da manhã.
         San Luis, Vicuña Mackenna, Laboulaye, Rufino...



San Luis.

         Imagens da rodovia entre San Luis e Villa Mercedes.





         Chegamos a Venado Tuerto, no final da tarde, onde nos hospedamos no Hotel El Molino, de propriedade da Sra. Perla Ciani, viúva de Carlos Ciani, cuja trajetória no automobilismo argentino foi marcada por incontáveis vitórias, resultado do amor pelo esporte que escolheu e pelo qual se destacou internacionalmente durante vários anos.   Por onde se fixe o olhar, o hotel mostra em suas paredes, a trajetória desse piloto através de fotos e troféus.
          O hotel está localizado à Ruta 8, tomando-se à direita de quem chega de Rufino, Av. Marcos Ciani, 2.156,a aproximadamente três quilômetros do trevo de acesso. 
       Capítulo à parte, a Sra. Perla é de uma simpatia e simplicidade marcantes. Sua amabilidade, presteza, seu sorriso espontâneo nos contagiou imediatamente.
         A ela registramos nosso abraço afetuoso, assim como à Aida, que nos atendeu com muita cordialidade.


         Anexo há um restaurante (terceirizado pelo hotel), onde servem jantar a La Carte, a preços acessíveis.
         A moto ficou acomodada sob um canto do toldo em uma das laterais do hotel. 



         O hotel possui piscina ao ar livre.
         Preço do pernoite com café da manhã: $ 460 (pesos argentinos).
         Boas acomodações e bom café-da-manhã.
         Hoje rodamos 696 quilômetros deste San Martin, atingindo 6.884 quilômetros desde o dia 05/01.

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25/01/2014
Venado Tuerto(Ar)-Rivera(Ur)-Santana do Livramento(BR)

          Saímos antes das oito e meia da manhã, tentando alcançar Colón, na Argentina, fronteira com o Uruguai.
            Rosário, Victória, Nogoya, Rosário Del Tala...

Entre Venado Tuerto e Firmat.

         Puente Nuestra Señora Del Rosário em Rosário, Argentina, sobre o Rio Paraná.





         Entre Rosário e Victória (Argentina).




         Até Nogoyá, passando por Rosário, a rodovia está bem sinalizada. Mas a partir de Nogoyá, até Concepción Del Uruguay, Argentina, a sinalização é praticamente inexistente.
         Entrando em Concepción, para atingir Colón, foi outro exercício de paciência. Não há qualquer placa indicativa da direção de Colón.
          Finalmente atingimos o trecho da Ruta 14 que nos conduz até Colón.
          Cruzando o Rio Uruguai, chegamos à Aduana em Paysandú, no Uruguay.






À direita, saindo da ponte internacional, a aduana.


         Feita a migração em Paysandú, Uruguay, seguimos por 230 km, até Tacuarembó, por uma rodovia em péssimas condições de conservação (reparos mal feitos, pequenos calombos no asfalto...).





         A partir de Tacuarembó, a rodovia está em boas condições de trafegabilidade, até cerca de 10 quilômetros de Rivera.

Campos entre Tacuarembó e Rivera.
         Feita a aduana de saída do Uruguay em Rivera, atravessamos a fronteira e nos hospedamos em Santana do Livramento, onde já havíamos estado em 2012: Hotel Jandaia.
      Hotel com excelentes acomodações e excelente café-da-manhã. As garagens, cobertas, estão no térreo do hotel. A moto ficou em segurança.
       Anexo, o restaurante Pampa Grill com pratos a La Carte e por peso, exceto aos domingos ao meio-dia (somente a La Carte). Não funciona nos domingos à noite.
         Preço do pernoite com café-da-manhã: R$ 222,00
        Esse foi o dia em que ficamos mais tempo na estrada, conseguindo rodar 870 km e, atingindo 5.450  quilômetros desde que saímos de casa.


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26/01/2014
Rivera(Ur)-Santana do Livramento(BR)

          Dia reservado ao descanso e à visita às lojas de Rivera e, conhecer o novo Shopping.

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27/01/2014
Santana do Livramento (BR-Chegando em casa


         Depois do reforçado café-da-manhã, tendo já preparada a bagagem desde a tarde do dia anterior, saímos com cuidado, sob uma chuva fraca até um posto de abastecimento em Santana do Livramento. Completado o tanque, seguimos por 110km até Rosário do Sul, onde tivemos que tirar as roupas de chuva.
         Partindo de Rosário do Sul, cruzamos a ponte Marechal José de Abreu, sobre o Rio Santa Maria. Com seus 1.772m de extensão, foi inaugurada pelo então presidente do Brasil Arthur da Costa e Silva em 1967.




         Até em casa, o calor nos obrigava a paradas mais freqüentes, para nos abastecemos com água (nossa autonomia foi menor do que a da moto...).
              Chegamos em casa às 17hrs.
              No hodômetro, 6.056 quilômetros.

             Distâncias percorridas:
             Ida: 3.408 quilômetros.
             Volta: 2.648 quilômetros


               E, para fazer prova, uma foto. Isso tudo também veio na moto...




         Podem-se vistas as belas travessas de cerâmica, pintadas pela Angélica; as duas canecas com nossas fotos, também presente dos nossos amigos; e duas taças, recordação da visita à Concha Y Toro.
         Como resistiram à viagem?
         Resistiram por duas razões: uma, de ordem técnica, pois, embalados com plástico-bolha; outra, com extremos cuidados, de ordem sentimental, pelo valor que representavam.



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AGRADECIMENTOS

         Aos nossos amigos chilenos Hugo e Angélica pelo carinho com que nos receberam, hospedando-nos em sua casa em Santiago e em Pichilemu, tudo fazendo para que nos sentíssemos à vontade. A eles também, nossos agradecimentos pela companhia e solicitude em todos os momentos em que estivemos juntos. Certamente tentaremos retribuir à altura toda essa presteza e dedicação quando de sua visita ao Brasil.
      A eles deixamos registrado nosso abraço carinhoso, fruto dessa amizade que se iniciou ainda em 2012. Igualmente, nosso abraço carinhoso à Betsabá e à sua filha Andréia que tão gentilmente acompanharam nossos anfitriões nos cuidados e atenções com que nos brindaram. Continuaremos em contato.



     Agradecimentos também, aos nossos queridos familiares e amigos que estiveram rezando para que tudo desse certo,aguardando notícias com expectativa.
        Mas agradecemos principalmente a Deus que sempre esteve conosco. 



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ALGUMAS DICAS

1)    Não esqueçam que no povoado de GUARDIA VIEJAS, CHILE, A CERCA DE 20 KM   da fronteira com a Argentina ainda há uma praça de pedágio! Guardem dinheiro;
2)  Trâmites de saída da Argentina e ingresso no Chile, são realizados no Paso fronteiriço Los Libertadores; trâmites de saída do Chile e ingresso na Argentina são realizados no Complexo Fronteiriço Los Horcones em Las Cuevas, 10 km depois do Túnel Cristo Redentor;
3)  Na saída do Brasil por Uruguaiana, o câmbio pode ser feito em frente à Aduana em Paso de Los Libres, Argentina.
Horário da aduana: 24 horas!
Horário da Casa de Câmbio: das 8:30 às 17hrs. Confirme, visitando: http://www.librescambio.com/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=27.);


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SITES CONSULTADOS
CHILE: Santiago-Pichilemu


http://pt.wikipedia.org/wiki/Uruguaiana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Internacional_Uruguaiana-Paso_de_los_Libres
http://aroundguides.com/19203634
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mendoza_(Argentina)
http://www.descubramendoza.com/articulos/Lugares-para-visitar/Cerro-la-Gloria.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gran_Torre_Santiago
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_(Chile)


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